doença crônica

Cartilha da UFMG dá dicas a pacientes com artrite reumatóide para melhorar qualidade de vida

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
07/02/2023 às 22:16.
Atualizado em 07/02/2023 às 22:17
 (Reprodução/OMS)

(Reprodução/OMS)

O Grupo de Orientação aos Pacientes com Artrite Reumatoide, projeto de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acaba de lançar uma nova cartilha para ajudar pacientes com essa doença, que atinge cerca de 1% da população mundial.

No Brasil, dois milhões de brasileiros sofrem com dores e inchaço persistentes nas juntas, principalmente nas mãos, nos pés e nos joelhos, que correm o risco de ficar deformados e levar a pessoa à incapacidade física. 

Os dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) acendem um alerta sobre a necessidade de fazer um diagnóstico precoce da artrite reumatoide (AR), para que os pacientes recebam tratamento adequado, já que os sintomas podem ser confundidos com outras doenças.  

A doença crônica autoimune provoca inflamação da membrana sinovial – tecido que reveste a parte interna de diferentes articulações – e também pode resultar na inflamação dos órgãos e sistemas do corpo, como pele, olhos, pulmões, coração e vasos sanguíneos.

Segundo a SBR, ela é mais comum entre mulheres, na faixa dos 30 aos 55 anos, mas também pode atingir pessoas de todas as idades, inclusive crianças.

Pacientes com AR têm mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares do que a população geral. Isso ocorre em razão de fatores de risco tradicionais e das alterações inflamatórias da própria doença. 

Os riscos cardiovasculares e os cuidados com medicação são os temas da nova edição da cartilha, dividida em parte 1 e parte 2. Segundo o documento, “a associação da artrite com as doenças cardiovasculares leva à piora da qualidade de vida e ao aumento do risco de morrer precocemente”.

Recomendações
Entre as recomendações aos pacientes, estão o controle dos fatores de risco, como hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia, diabetes, obesidade e sedentarismo, e orientações sobre o controle inflamatório e a relação com os medicamentos utilizados no tratamento da artrite reumatoide.

O grupo da UFMG é coordenado pelas professoras Débora Cerqueira Calderaro e Adriana Kakehasi, do Departamento do Aparelho Locomotor da Faculdade de Medicina, em conjunto com a médica reumatologista Maria Fernanda Brandão Resende Guimarães (HC-UFMG) e com as terapeutas ocupacionais Júnia Amorim Andrade e Liliane Amaral. 

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